Goleiro viu assassinato
Delegado está convicto da participação do jogador na morte da ex-amante
Belo Horizonte – Se já eram precárias as chances de o goleiro Bruno Fernandes convencer a Justiça de que não participou no desaparecimento da ex-amante Eliza Samudio, ontem essa possibilidade ficou ainda menor.
A Polícia Civil está convencida de que o jogador do Flamengo não só planejou o sequestro da moça, mas também assistiu ao assassinato dela, por estrangulamento, numa residência em Minas Gerais. O crime teria ocorrido em 9 de junho.
Quem afirma é o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais.
– Bruno estava lá na casa e viu a mulher toda estourada. Acompanhou Eliza para seu sacrifício, para sua morte. Um ídolo como o Bruno, de um grande time, e um monstro pelo que fez com essa moça. O crime foi planejado e friamente executado – assegura Moreira.
Policial preso – O delegado diz que Eliza foi morta por um ex-policial civil. O suposto matador é Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, demitido da corporação em 1992.
Dono da casa onde foram feitas buscas na quarta-feira, ele teve a prisão temporária decretada, também por ter sumido com o corpo da vítima. Ele foi preso na noite de ontem, em Belo Horizonte. Ele estava na casa de um tio, que foi cercada. A polícia ainda não informou como chegou até o local. O advogado Roberto de Assis Nogueira, que defende o ex-policial, negou o envolvimento do cliente no caso.
A convicção do delegado está embasada em depoimentos. Um deles é de um adolescente de 17 anos, primo de Bruno e envolvido no crime. Segundo o garoto, Eliza foi atingida por ele com coronhadas, durante o sequestro, e, depois, agredida e torturada para que ligasse para uma amiga, dizendo que estava “tudo bem”. Isso aconteceu no cativeiro, no sítio do goleiro, em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte.
Eliza foi então transferida para uma residência em construção em Vespasiano, próximo a Esmeraldas. No momento do assassinato, a moça estaria com as mãos amarradas e repetia: “Não aguento mais apanhar”. O executor teria respondido: “Você não vai mais apanhar, você vai morrer”, e a estrangulou.
O bebê de Eliza só teria sido poupado após intensa discussão entre os envolvidos no sequestro, já que o melhor amigo de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, queria a morte da criança.
Bola então teria esquartejado a jovem e deu seus restos a cães. Após o assassinato, o goleiro Bruno teria incendiado uma mala com os pertences de Eliza e, depois, ido até a varanda beber cerveja. A Polícia Civil passou a tarde de ontem cavando num sítio em Esmeraldas (MG), usado por Bola para adestrar cães. Havia suspeita de que ali estivessem partes do corpo da vítima.
Até o fechamento desta edição, Bruno e Macarrão seguiam presos no Rio de Janeiro. Eles deveriam ser transferidos para uma cadeia de Belo Horizonte.

A Polícia Civil está convencida de que o jogador do Flamengo não só planejou o sequestro da moça, mas também assistiu ao assassinato dela, por estrangulamento, numa residência em Minas Gerais. O crime teria ocorrido em 9 de junho.
Quem afirma é o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais.
– Bruno estava lá na casa e viu a mulher toda estourada. Acompanhou Eliza para seu sacrifício, para sua morte. Um ídolo como o Bruno, de um grande time, e um monstro pelo que fez com essa moça. O crime foi planejado e friamente executado – assegura Moreira.
Policial preso – O delegado diz que Eliza foi morta por um ex-policial civil. O suposto matador é Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, demitido da corporação em 1992.
Dono da casa onde foram feitas buscas na quarta-feira, ele teve a prisão temporária decretada, também por ter sumido com o corpo da vítima. Ele foi preso na noite de ontem, em Belo Horizonte. Ele estava na casa de um tio, que foi cercada. A polícia ainda não informou como chegou até o local. O advogado Roberto de Assis Nogueira, que defende o ex-policial, negou o envolvimento do cliente no caso.
A convicção do delegado está embasada em depoimentos. Um deles é de um adolescente de 17 anos, primo de Bruno e envolvido no crime. Segundo o garoto, Eliza foi atingida por ele com coronhadas, durante o sequestro, e, depois, agredida e torturada para que ligasse para uma amiga, dizendo que estava “tudo bem”. Isso aconteceu no cativeiro, no sítio do goleiro, em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte.
Eliza foi então transferida para uma residência em construção em Vespasiano, próximo a Esmeraldas. No momento do assassinato, a moça estaria com as mãos amarradas e repetia: “Não aguento mais apanhar”. O executor teria respondido: “Você não vai mais apanhar, você vai morrer”, e a estrangulou.
O bebê de Eliza só teria sido poupado após intensa discussão entre os envolvidos no sequestro, já que o melhor amigo de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, queria a morte da criança.
Bola então teria esquartejado a jovem e deu seus restos a cães. Após o assassinato, o goleiro Bruno teria incendiado uma mala com os pertences de Eliza e, depois, ido até a varanda beber cerveja. A Polícia Civil passou a tarde de ontem cavando num sítio em Esmeraldas (MG), usado por Bola para adestrar cães. Havia suspeita de que ali estivessem partes do corpo da vítima.
Até o fechamento desta edição, Bruno e Macarrão seguiam presos no Rio de Janeiro. Eles deveriam ser transferidos para uma cadeia de Belo Horizonte.

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